traumato-ortopedia

Diretora da Casa da Saúde expressa tristeza após o Estado suspender os atendimentos. Entenda

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Foto: Pedro Piegas (Diário)

Pegos de surpresa, Santa Maria e região recebeu a notícia na última quarta-feira, que o plantão presencial de traumato-ortopedia no Hospital Casa de Saúde está suspenso. Segundo a instituição, não será possível atender pacientes que necessitem de atendimento imediato - urgência e emergência - em traumatologia.

Em entrevista para o Diário de Santa Maria, a diretora da Casa de Saúde, irmã Liliane Alves Pereira, comentou como serão realizados os atendimentos a partir de agora. De acordo com ela, os pacientes que possuem agendamentos permanecem nas datas agendadas, e podem retornar a SEFAS normalmente, já os demais precisam agora serem incluídos no projeto 'Sistema de Regulação (SISREG) para conseguir um agendamento nos únicos 240 disponíveis por mês.

- Se os casos forem leves e poderem aguardar, eles voltaram para suas unidades básicas de saúde ou suas secretarias para entrarem na fila do SISREG. Assim, eles serão atendidos por nós nas cotas necessitarem de atendimento imediato. Caso o caso seja grave, terão que buscar ajuda em suas secretarias de saúde, lá receberam os trâmites desenvolvidos pela rede de atenção à saúde em momentos assim - comenta.

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Conforme a nota publicada, a decisão não dependeu apenas da vontade da Casa de Saúde, mas provém do novo formato de contrato entre o Estado e o Hospital Casa de Saúde para o programa Assistir. Dessa forma, não é previsto atendimentos para os casos que necessitem de atendimentos de urgência e emergência em traumato-ortopedia. Conforme a instituição, até então eram cerca de 1,1 mil atendimentos todos os meses pelo Sistema Único de Saúde (SUS), chegando a média de 60 casos por dia.

- Na verdade, é uma equalização do programa Assistir, quando recebemos a previsão dessa equalização em agosto, reunimos o conselho consultivo, presidência da associação franciscana de assistência à saúde, órgãos públicos e o conselho municipal de saúde. Repassamos que o estado estava nessa equalização, fizemos ajustes e demandas para o próprio estado, pedimos a revisão dessa solicitação no programa assista, mas a devolutiva foi que esse serviço, como plantão presencial, não seria mais contemplado, que o Estado está redesenhando o projeto 'portas abertas' e que a referência não seria nós. Essa é a justificativa, um novo formato desse programa - revelou.

Irmã Liliana lamenta a decisão, já que nos últimos 3 buscou lutou para manter a oferta, já que é um serviço consolidado em toda a 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ª CRS), mas não obteve êxito.

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- Considerando que o estado elaborou um redesenho das redes de referência, ele também desenhou alguns municípios da região que se tornaram referência para esse serviço de traumato ortopedia e porta aberta. Contando que esse serviço onde atende esses pacientes possam contemplar esse serviço 'Porta aberta de traumato ortopedia', não é mais necessário nosso plantão presencial. Portanto, eles deixam o ambulatório e nós permanecemos, sim, permanecemos com apenas 32 cirurgias de traumato, mas não terá mais presencial [plantão] - complementa.

Diante disso, a referência seguirá sendo os pronto-atendimentos e a UPA. Para esclarecimento, Irmã Liliane reforça como será o atendimento para as pessoas que recorriam ao projeto Assistir e agora precisaram entrar na fila do projeto SISREG.

- Desde essa quinta-feira, quem chegar nesse período não será atendido, pois, não agora o programa vigente é SISREG, sistema de regulação. Então, nesses próximos dias, estamos organizados para atender aqueles que já tinham agendas, para que essas pessoas não fiquem sem assistência, mas, logo serão atendidos apenas mediante marcação de consulta no ambulatório conforme acontece com as outras especialidades - pontua.

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Conforme a irmã Liliana, as pessoas que precisarem de novos atendimentos, precisam entrar nesse sistema de regularização, as unidades básicas, como a Estratégia Saúde da Família, lá será realizado o primeiro atendimento para marcar uma consulta. Assim, esses pacientes serão encaminhados para a Casa da Saúde, uma das 240 pessoas contempladas por mês.

A prefeitura também afirma que os demais municípios da região, que possui a Casa de Saúde como referência para estes atendimentos, aguardem por um posicionamento do Estado para saber qual será a nova referência para esse serviço. 

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